Capitão Nascimento em Tropa de Elite, Wagner Moura vive um personagem praticamente oposto em O Homem do Futuro, dirigido por Cláudio Torres, que estreia hoje nos cinemas.
O ator vive Zero, um cientista brilhante, mas desengonçado, solitário e com baixa autoestima, que vive com o fantasma de ter sido humilhado pelo grande amor da sua vida, Helena (Alinne Moraes).
Ao tentar pôr em funcionamento sua revolucionária descoberta, um acelerador de partículas, volta acidentalmente no tempo, exatamente para a data de sua humilhação, em 1991, no dia de um baile a fantasia na faculdade.
Foi na festa que Helena, após se declarar apaixonada, humilha o colega. Ao voltar no tempo, Zero encontra a si mesmo, 20 anos mais jovem, e tem a chance de evitar o bullying para mudar o futuro.
Com a ajuda do melhor amigo, Otávio (Fernando Ceylão), alteram os fatos e evitam a ridicularização pública. Assim como no clássico De Volta para o Futuro 2 (1989), aproveitam para bolar um plano de enriquecimento.
A ideia é, teoricamente, bem-sucedida. De volta ao futuro, no entanto, Zero descobre que apesar da riqueza sua vida saiu completamente do rumo, e a confusão recomeça.
Wagner em três tempos
Ora como um nerd, ora como um professor fracassado, ora como um empresário sem escrúpulos, Wagner Moura se confirma como um dos principais atores do cinema nacional. Alinne Moraes também tem boa atuação.
O tom pastelão de A Mulher Invisível, do mesmo diretor, dá lugar a um humor mais comedido, com boas sacadas. Apesar de clichês e algumas falhas, é mais uma promessa de boa bilheteria.
Zero não esquece o grande amor de sua vida, Helena (Alinne Moraes)
Divulgação
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